sábado, 1 de novembro de 2008

PRÁTICA DO BEM

Porque assim é a vontade de Deus que, fazendo o bem, tapeis a
boca à ignorància dos homens loucos.”
— (1ª EPÍSTOLA A PEDRO,
capítulo 2, versículo 15.)

Á medida que o espírito avulta em conhecimento, mais compreende o valor do tempo e das oportunidades que a vida maior lhe proporciona, reconhecendo, por fim, a imprudência de gastar recursos preciosos em discussões estéreis e caprichosas.
O apóstolo Pedro recomenda seja lembrado que é da vontade de Deus se faça o bem, impondo silêncio à ignorância e à loucura dos homens.
Uma contenda pode perdurar por muitos anos, com graves desastres para as forças em litígio; todavia, basta uma expressão de renúncia para que a concórdia se estabeleça num dia.
No serviço divino, é aconselhável não disputar, a não ser quando o esclarecimento e a energia traduzem caridade. Nesse caminho, a prática do
bem é a bússola do ensino.
Antecedendo qualquer disputa, convém dar algo de nós mesmos. Isso é útil e convincente.
O bem mais humilde, é semente sagrada.
Convocado a discutir, Jesus imolou-se.
Por se haver transformado ele próprio em divina luz, dominou-nos a treva da ignorância humana.
Não parlamentou conosco. Ao invés disso, converteu-nos.
Não reclamou compreensão. Entendeu a nossa loucura, localizou-nos acegueira e amparou-nos ainda mais.