mais adiante...
As pedras são lançadas
sobre o meu corpo inerte,
que reflete a dor a qual ele se submete,
mas sempre sorvendo o instante...
com certeza as cicatrizes far-se-ão cintinlantes,
no acolá, mais adiante...
Suporto as mentiras que me são impostas.
Consigo conviver com as antigas santas de mãos postas.
Vou bailando ao som das falcatruas
pois que com elas me divirto.
Não me assusto, não grito.
Com certeza o silêncio far-se-á
ponto clarejado, brilhante,
como eu espero que seja, mais adiante...
Delego meus quereres às rimas e versos
que de modo concepto,
fazem de mim reflexo
do que com nexo,
me faz crescer...
A evolução é mesmo assim...
um caminho reverberante.
Assim como tudo que vem,
mais adiante...
E assim vou passeando
e na maioria das vezes me pego cantando,
pelas estradas de Deus me deu...
Sou da multiplicidade, a veracidade,
de que as partes quando se unem,
demonstram que o que existe há muito, já nasceu...
em verdade o que me faz movente
e o fato de saber que o senso inteligente,
jamais em nós morreu...
Ele está ali, radiante, exuberante,
mais adiante...
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