Diga "não tem importância"
Um antigo colega de escola é mais rico, mais bonito e mais esperto do que todos os outros. Isso afeta a sua felicidade? Não deveria. Aquilo que nos realiza e que nos traz satisfação no dia-a-dia é que realmente constitui a nossa felicidade. Não perca isso de vista, mesmo ante o sucesso e a riqueza dos outros.
Dois amigos de infância, Ken e Alan, escolheram carreiras diferentes. Alan é assistente social e ajuda a resolver conflitos familiares. Ken presta consultoria na área de informática, tem sua própria empresa e é riquíssimo.
Alan adorava seu trabalho e sentia-se muito bem pensando no efeito que causava nas famílias com que trabalhava. Mas, vendo Ken nos noticiários e colunas sociais – matérias de jornais sobre o sucesso de sua empresa e sua fortuna crescente –, Alan começou a se questionar acerca de suas escolhas. Por que ele não tinha o mesmo sucesso de Ken?
A verdade é que Alan não queria o sucesso de Ken. Se quisesse, teria tomado outro rumo em vez de seguir sua vocação. É claro que, em uma sociedade que mede o valor das pessoas pela riqueza e fama, é difícil ficar imune ao destaque dos outros. Justamente por isso, é preciso tomar consciência de que o que realmente importa é seguir seu movimento interior e realizar da melhor maneira possível sua vocação. Alan nunca desejara dedicar sua vida a uma empresa, e o que ganhava como assistente social era suficiente para suprir suas necessidades. Ele sentia um gosto enorme em ajudar as pessoas, e era isso o que fazia. Sua inveja da vida de Ken dissipou-se quando ele pensou nos rostos sorridentes das famílias que ajudava todos os dias.
Às vezes olhamos para o que as outras pessoas têm e queremos tê-lo também em vez de pensar naquilo que realmente nos motiva, que realmente queremos e de que precisamos. Não se compare com os outros, faça o melhor que estiver ao seu alcance, procurando sempre progredir.
Descobriu-se que a satisfação na vida está relacionada às experiências com a família e os amigos – aqueles que participam regularmente da nossa vida – e não tem relação com as pessoas com quem temos contatos breves ou irregulares
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