O QUE LHE É DEVIDO...
Prenúncio de grandes tempestades
verdades rompendo emoções acuadas,
escuridão que avança sem alarde
deságuam saudades consumadas.
O tempo em toda sua inquietude
cavalgou ávido no devido prazo,
devastou tudo que aos olhos ilude
para a fragilidade fútil do acaso.
Na saga lenta da agonia o legado,
amor em morte súbita decai ferido
alma aprisionada em elos passados.
Um corpo se queda consumido
num chão de sonhos sepultados,
à terra o que lhe é devido...
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