O BEIJA-FLOR
O pássaro parado no ar
É ilusão fabricada pela máquina,
Mas nem por isso menos real
Que o pássaro que voa.
Colibris que povoam minha mente,
Seus frêmitos líricos cintilam
Cor e movimento aguçando
O sentido do milagre.
E a mão transitória que flagra o instante,
Paralisando a dança,
É milagre também.
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