quarta-feira, 7 de abril de 2010

Minhas ruas

Escuras e nuas.
Calçadas vazias que faço de leito e descanso minha solidão.
Noites que não clareiam.
Sonhos que não sobrevivem.
Multidão de um dia que desaparece...
Silêncio das estrelas...
escuridão que grita.
Rumo perdida,
busco ao menos a luz da lua.
Caminho atoa,
tento chegar.
Olhos molhados,
espero mais um dia nascer.
Recomeçar...
Ruas como eu,
escuras e nuas.
Minhas ruas que não canso de atravessar.