POEMAS DE PAZ
Uma gaivota ao longe, voando sobe o mar tranquilo.
Um cromo de beleza, uma mensagem de paz.
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Possuindo a paz, o homem se transforma numa flauta
cuja respiração entoa sublime e doce melodia.
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Arroteado o solo na labuta da semeação, se veste de
paz na riqueza exuberante da abundância de grãos.
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Pode-se insuflar a guerra e mobilizar as forças da
destruição; calar a música da alegria dos povos e aumentar a dor no
carro das vidas. Nunca, porém, se poderão calar as vozes da esperança
e as canções de paz da natureza, convidando os homens à vitória sobre
as paixões.
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A princípio, quando o rio atinge o mar mantém suas
águas separadas, para misturar-se além, muito além, em harmoniosa
conjugação de líquidos.
Iniciante, a paz isola o homem enquanto este se
integra na sua posse, para depois a possuir, confundir-se entre as
criaturas sem perder as qualidades íntimas.
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A liberdade perfeita com a responsabilidade da
consciência formam as melhores substâncias da paz humana.
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Realmente livre, sem amarras de fora, sem limitações
por dentro: em paz!
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