sábado, 10 de abril de 2010

POEMAS DE PAZ

A paz é qual cidadela que para ser vencida deve perder as
muralhas dos obstáculos de que se reveste para quem a vê por fora.

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Não há tormenta exterior por mais poderosa que consiga vencer
o semblante confiante da paz de quem conduz reta moral, mente
harmonizada e coração amoroso.

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O amor desinteressado e puro é nascente de paz reconfortante e
vitalizadora.

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A paz não pode ser considerada como um estado d'alma, ligeiro
e exuberante. É uma condição permanente, derivada de vitórias sobre
vitórias no campo da vida até a superação de si mesmo.

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Quando uma aragem de amor envolve o homem abnegado a serviço
da vida, um poema de paz canta no seu coração, concitando-o à paz
demorada da felicidade.

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A paz usa pouca roupagem verbalista, quase nenhuma, nenhuma
para os que a conseguiram.

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Aquele que permuta não ama; ainda está aprendendo a doar.

Quem se refere à própria paz, exibindo-a, ainda não a
encontrou, está tentando.

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Ardente e amor venceu a paixão e se encontrou em paz.