segunda-feira, 19 de abril de 2010

Do verdadeiro amigo

Se eu desistir, e você estiver por aqui,*
por favor, não diga nada, apenas segue comigo.
E onde o obstáculo for maior,
sua mão será minha guia,
construindo pontes, onde nada havia.

*Se eu chorar, e você estiver por aqui,*
por favor, não tente me consolar, antes, silencia.
Deixe a emoção que não cabe mais em mim,
falar através das lágrimas, ainda que pareça não te fim.

*Se eu rir assim, do nada, sem motivo aparente,*
e você estiver por aqui, não me julgue mal,
apenas sorria, e acredite: eu sou normal.

*Se eu me apaixonar e você estiver aqui,*
deixa eu viver a ilusão da chama da paixão,
ainda que eu me queime, que doa o coração,
compreenda; o amor que ainda não amadureceu,
é cego, surdo e mudo diante da razão.

*Se eu te magoar, perdoe,*

*se te ferir, me repreenda,*

*se te abandonar, entenda,*

*se não te procurar, compreenda.*


*Sou um explorador imaturo deste mundo,*
e me perco no caldeirão das emoções que crio,
com meus atos inseguros.
Sou vítima das minhas emoções,
carente de razão,
e por vezes, enlouquecido, movido apenas pela paixão.

*Por isso, meu amigo da eternidade,*
só mesmo você para me entender,
sem se apegar a minha idade,
sem cobrar a maturidade.

*Ainda que eu não o procure, você sempre me encontra.*
Ainda que eu não pergunte, você tem a resposta,
ainda que eu me revolte, você perdoa,
ainda que eu vire as costas, você me espera...

Nesse caminho escuro, você é a minha luz,
em tudo lhe dou graças, eterno amigo Jesus.

Eu acredito em você