Mãe, só uma....
Li outro dia uma crônica
que falava do difícil mister
de mãe e filhos. É mesmo!
Somos de uma época em que os filhos
seguiam as lições apreendidas.
Tínhamos limites preestabelecidos.
O relacionamento seguia um único ritmo.
A mãe vivia e ainda vive
- em muitos casos - a vida do filho.
Hoje - tempos modernos -,
Já não se fala nem de afeto,
é muito complicado ser filho,
mais ainda - ser mãe.
Para as mães - o tempo não mudou,
ainda que mais ocupadas,
com duas ou três jornadas,
diárias. As mães são mães.
Geralmente levam o papel a sério.
E os filhos ?
Estão mais afastados.
Culpam os afazeres da mãe.
Se ressentem, tem carências,
ciúmes até, - da vida da mãe.
Para o filho a mãe não pode ter vida própria.
Tem que girar em torno dele
feito uma barata tonta!
Seria bom que os filhos soubessem
que o ser que os olha saindo e entrando,
crescendo, vivendo, - não constitui
"um bem de família ", mas pessoas
que amam e que querem ser amadas.
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