sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

P.S. Ainda te amo...

De repente, dei-me conta
que não devo mais dizer teu nome.
Pode ser que acabe falando alto demais e as gaivotas escutem...
(E és somente sonho, fantasia, quimera...).

Tenho fome deste teu nome
que me faz rir e cantar no chuveiro ou na chuva,
na grama ou no tapete,
na noite ou no sol escaldante.

Tenho sede de beber cada sílaba,
aos goles,
devagarinho pra saciar este meu desejo sem fim.

Então, desenho-o só para mim.

E depois, satisfeita,
dormirei entre os papéis onde te rabisquei.
Só eu... E tu.
E sonharei.
Sem segredos.
Incoerente.