terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Cor-da-alegria

Em amarelos
meu dia desperta...

E a poesia,
que faz coceiras em meus dedos,
escorre pelos muros cinzentos,
ensolarando minhas tristezas que,
em frias folhagens, se escondiam.

Visto a cor da alegria
e saio,
em saltitos,
afugentando
meus escuros e meus medos.

Hoje,
pelo menos hoje,
serei uma boa companhia.