rendo-me aos fatos...
No limiar dos fatos, nos quais os atos
não se fazem compreendidos,
o senso equilibrado e comedido,
leva-me a pensar no que se faz compacto,
e protege-me...
como o céu que abriga as estrelas.
No corte, onde o que se expõe,
não delega, não força, não se interpõe
entre o que se faz vital,
o que se reflete são cores...
cores de vitrais
que se fazem maiores
como inspirando-me a lançar-me
rumo a um cais,
onde a brisa colore o meu pensamento...
dando fluidez ao meu movimento.;;
Eu agora,
mente aberta.
Verdade à descoberta
como fosse corpo nu de criança
recém nascida,
eu me abrigo na vida
e passeio no que me convida,
à razoabilidade, a firmeza,
à dura lida
de ter que sempre ser...
no correr, sorrir, chorar, sofrer...
Os fatos marcam-me
como rimas e versos,
fatos como aqueles,
que verdadeiramente conexos
fazem-se elos e transformam
minha face,
numa imensa sala de estar...
na imensidão da razão de ser...
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