segunda-feira, 22 de março de 2010

PARALELAS DE UMA DOR

Hoje, o meu sentir é tanto,
que já nem sei o que é querer.

Entre o meu sentir e o teu
consentir, entrelaçam-se um nostálgico sofrer...

São paralelas sem fim,
desencontros ocasionais de um querer, que não realizou-se jamais.

Hoje, o meu querer é tanto quanto
o teu, são ensejos caminhando juntos, sem poderem se encontrar...

São paralelas de um sofrer,
por querermos tanto nos amar,
sem termos como esse
encontro realizar.

Tu és jóia oculta,
nunca ostentada,
jamais possuída...

Tu és junção de um poente,
nascente de um querer...
Paralelas de uma dor.
És alívio e bálsamo de um verdadeiro amor.