domingo, 21 de março de 2010

O Paradoxo do Nosso Tempo

Nós bebemos demais, fumamos demais,

gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais,

ficamos acordados até muito mais tarde,

acordamos muito cansados, lemos muito pouco,

assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente,

odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver;

adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade

em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.

Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma;

dominamos o átomo, mas não nosso preconceito;

escrevemos mais, mas aprendemos menos;

planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores

para armazenar mais informação,

produzir mais cópias do que nunca,

mas nos comunicamos menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;

do homem grande de caráter pequeno;

lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios,

casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas,

fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas,

dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine

e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você,

e uma era que te permite dividir essa reflexão

ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama,

pois elas não estarão por aqui para sempre.

Por isso, valorize o que você tem

e as pessoas que estão ao seu lado.