sexta-feira, 5 de outubro de 2007

eterna primavera...

Eu, sem segredos me posto
fazendo-me servil das estações.
Meus ais, meus sonhos e mais,
minha perseverança, meu lobrigar...
Sou agora a razão
na mais plena emoção de amar.

Rabisco o solo encantado
onde tudo se faz brotar...
Insiro-me no que se faz argentado
e faz-se fenícula, pra alimentar...

Sou do vero a parcela que mais cintila.
Sou o que se plasma e se mostra a vera.
Sou talvez dos quereres a vontade que mais brilha,
sou das quatro estações, a eterna primavera.

Dou-te minhas mãos.
Ofereço-te meu dom de poder caminhar,
que façamos o entrelace dos corações.
Que realmente possamos sublimar.

E quanto mais se faz forte o canto
eu sinto que minha alma não mais se exaspera.
Tenho inserido em mim o teu suave acalanto,
sou já disse, eterna primavera...