domingo, 22 de novembro de 2009

Esperança

Vem lentamente

Vestida de infinito

Traz os montes longínquos

Mas te mantém

Sempre acima deles

Apaga as diferenças

Que de longe vejo

Distâncias imprecisas

Longe ou perto

Sonhos nostalgia dos crepúsculos.



Propósitos acariciantes

E vagos soluços escapam

Choro de minh’ alma

Frutos de sonhos

Não acontecidos

Nossa alma é grande

A vida é curta.

Vejo tudo cada vez mais longe

Arranca do fundo de mim

Minhas angústias inúteis.



Vê onde vicejo

Toma do meu jardim

Um mal-me-quer esquecido,

Em suas folhas mora minha sina.

Não há rubro sol

Ardendo o futuro

Vem sobre os mares,

Vem sobre os ares,

Traz horizontes precisos

Vem suavemente

Preciso te encontrar.