domingo, 4 de outubro de 2009

Delírios

Tudo está envolto em névoas.
Verdes brumas cobrem a perdida lágrima
Que rola em sulcos fundos
De minha tristeza!

O sonho que sonhei tanto
É o néctar de satã fogoso e lépido
Que corre pelas minhas veias
Escurecendo meu cérebro!

Delirios...
Uma caneta,
No papel o pensamento.
Em prosa,
Em versos,
Um poema,
Junto ao meu leito,
No meu sonho.

Na solidão que me acompanha
Uma companhia tumular
Na noite negra que não se finda!

Ainda virão muitas lembranças...
De inspiração,
De vida,
Do sol da eternidade,
Da saudade,
Em trevas de solidão!