quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Ela...Escultural Êxtase!

Estátua, igual bronze, enquadrada.
Num reflexo e em êxtase, paralisada,
Na posição de alongamento recostada.
Numa aldrava de largo e intuitivo portal
Amparada admiravelmente; - Ela escultural!


Visões circundantes conectam-se àquele olhar,
Onde não desliza mais o horizonte linear lar,
Nem responde ao mensageiro alheio singular.
Vendavais, nem marés podem desnudar, nela,
O estacionamento livre de sua mente impar.


Por detrás, um misterioso mar de emoção, ânsia,
Bruma e brisa de passado que, na transparência,
Não afagam, nem torturam o aspecto da vidência.
É um só ser transportado. Ela! Além, muito além...
Mistério de momento extático, estético e estático!