Ela...Escultural Êxtase!
Estátua, igual bronze, enquadrada.
Num reflexo e em êxtase, paralisada,
Na posição de alongamento recostada.
Numa aldrava de largo e intuitivo portal
Amparada admiravelmente; - Ela escultural!
Visões circundantes conectam-se àquele olhar,
Onde não desliza mais o horizonte linear lar,
Nem responde ao mensageiro alheio singular.
Vendavais, nem marés podem desnudar, nela,
O estacionamento livre de sua mente impar.
Por detrás, um misterioso mar de emoção, ânsia,
Bruma e brisa de passado que, na transparência,
Não afagam, nem torturam o aspecto da vidência.
É um só ser transportado. Ela! Além, muito além...
Mistério de momento extático, estético e estático!
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