segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

ALGUÉM PEDE SOCORRO

Amas incondicionalmente?
Afinal o altruísmo fez-te gigante?
Não és só voz sem eco que inflama?
Bom, meu irmão! Cresceste. Adiante!
Esperam-te braços esquálidos,
um desvairado, demente.
O corpo doente, pálido
O irmão sem a fé presente!
Ama a ti mesmo? Pudera!
És o próximo em patente!
Assim nosso Pai quisera
que fosse melhor toda gente...
O choro seria esquecido.
A fome sem hora nem vez,
O doente socorrido.
Há vozes pedindo socorro.
Gritos de dor nesta hora,
Há chuva comendo morro,
levando sonhos embora!
Socorro pede passagem .
olhos encharcam as vestes,
Ajuda com tua coragem
com teu amor, tua prece!