quinta-feira, 20 de março de 2008

Silenciosa

Não fala nada,
estou aguardando...
Mas como sempre
sem respostas...



Se pudesse...
eu pararia o tempo.
Mas ele não para,
sempre célere.
Deixando marcas no caminho
que nunca se apagam.



Umas queimam como brasas,
como ruidosas labaredas.
Que devoram o meu eu
e a cada momento,
me mostram
e fazem meu peito arder.




Talvez com medo de saber,
que as vezes para se ganhar,
é preciso perder,
silenciosamente...