terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A gentileza de servir

Espera!
Antes de gritar, experimenta o respirar profundo,
deixe-se envolver pela energia boa que ainda existe no mundo.

Apesar de tantos absurdos, de tanta violência,
somos filhos da persistência,
e gritamos em silêncio: viva a gentileza,
filha da inocência.

E por amor, e só mesmo com amor,
perdoamos, ajudamos, levantamos, oramos,
seguimos pela trilha difícil da incompreensão,
e onde esperam uma pedra, estendemos a mão.

Por isso, não entendemos governantes tiranos,
países onde o apedrejamento é lei,
onde seres humanos são divididos por castas,
onde a pele de determinada cor tem mais valor,
onde o saldo bancário positivo é sinal de classe(?).
onde o saber da velhice é desprezada,
trocada por diplomas sem rugas,
jogada pelas ruas...

Gentileza!
Seja gentil!
Ofereça o lugar,
ofereça o braço,
ceda o espaço,
envolva-se no abraço.
Deixe de lado o discurso fácil dos inconformados,
seja a mudança que tanto espera ver,
para que todos possam crer.


Seja a própria humildade, que se compraz em servir,

sem pensar na recompensa do porvir,

do tempo que passa e diz:

é tempo de ser simplesmente feliz.



Por onde for,
seja o amor.