quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

SAUDADE, AMOR E AMIZADE

Quem, entre tantos, nunca recordou?

Quem, em meditação seu coração não reavivou o passado?

Quem jamais deixou de sonhar com o amor,

ou nunca foi amado?...



Como são incertos os caminhos que nos leva ao amor, mas, como são belas as fases que o amor nos faz passar. É como se atravessássemos rios e lagos de águas cristalinas, levado pelo barco do próprio amor.



Recordo-me que trazias no olhar, a luz do amor e delicadamente, querendo ocultar-se na felicidade, que me deixavas ver...

Em vão ocultavas o teu prazer.



Amiga, não tenhas ciúmes da minha voz, nem indague do amor visível no meu olhar,

porque é apenas um recordar. É o lembrar que faço sem me aperceber, quando penso em você.



Vejo teus dias, que também foram meus,

mas nem me lembro mais do teu nascimento,

porque foi tão próximo do meu, talvez tenhas nascido no mês de Maria,

por que a paz que me deixaste é tão branca! É uma paz alva como a nuvem do céu, com a diferença de que a nuvem passa no seu breve existir, mas a tua paz em mim,

ficou eternizada no coração.



Lembro-me, ao recordar, que eu fugia do amor, mas tu, suavemente me aproximavas do teu coração, quando me oferecias o colo, ao descanso da caminhada percorrida.



Hoje, sou pérola santa, oculta na concha que fizeste amor, amizade e saudade por toda vida.