sábado, 18 de outubro de 2008

Liberta-te

Amor não entregues aos vendavais o teu cantar
Em sua fúria talvez eles passem sem me notar
Canta somente ao meu ouvido
Em suave harmonia um canto de amor de alegria
Jamais de nostalgia!

Solta-te livra-te liberta-te
Olha-me com ousadia
Provoca-me e seduza-me com galhardia!

Seja insensato e sem juízo
Não deposites teus instintos nas ondas do mar
Porque talvez não os consiga salvar!

Olha dentro dos meus olhos
Sinta a promessa do meu olhar
Dos meus desejos alucinados

Mude seus passos desenterre-os do chão
Levanta-te das sombras da solidão
Voa ligeiro para meus braços
Descansa teu corpo cansado em meu regaço!

Sonhar comigo pra quê
Se sou eu a realidade dos teus sonhos
Se minha boca espera teu beijo
E o meu corpo os teus abraços!?