domingo, 15 de junho de 2008

Noites de Saudades....

Esta amanhecendo.
Os primeiros e tímidos brilhos da
aurora matutina se anunciam.
Já ouço na minha roseira o sabiá.
Um ultimo pio da coruja que se recolhe.

E a noite passou lentamente.
Minuto a minuto contei o tempo.
Uma brisa suave faz farfalhar as folhas
das primaveras.
Longe ouço cantar um galo-campina!

Como é longa a noite da saudade!

E aqui estou.
Perdida. Sozinha.
Virando na cama.
Apagada e triste
voltei a escrever.

Que faço aqui tão só?
Não deveria estar em teus braços?
Guardada em teus carinhos?

A ternura não é finda.
Precisamos de nós.
Não podemos ficar sozinhos,
com esta dor que não pára!

Para um amor como o nosso
não existe a morte do esquecimento!
Voltemos, sim!
Uma flor não fica sem abelha!