domingo, 13 de abril de 2008

Um Relato dos Olhos Aquiescido

Os meus olhos que teimam em ler-te, além,
Divinal Flor,
Sentem o macio leito em que resvalas o teu
Hino
E, no acalanto desse Bendito Dia, és o meu
Mimo
Adocicado e, em oloroso fascínio, aprecio-te
Oh! anjo em candor;


- És sábio, és puro ente! Cândido e singelo,
Anjo,
Suporte jubiloso aninhado és, em pleno peito,
O amor,
Ao olhar, estendido e tão recolhido, sinto-o
Arranjo
Sendo, tão simples em mim e, no imortal
O viajor.


Encantamento, em meu interior, vivente
És
Na modelação da ligação da minha una
Percepção
De Ser. Na andarilha passagem, em mim,
És
Trilha, laço...o resplendor de um elo alado na
Experimentação.



Nesse cântico, sem ensaio, quis revelar-te como
Flor - Luz - Arte
E, num esquivo..., sinto que esqueço de trazer-te
em parte...
Calo-me, em lapso de olhos ofuscados, no instante.
Ah! Timidez
Mascaras o dizer, calas, e que agora precisa em mim
Se fez.



( Quis tanto cantar-te em versos, nesse hoje vivenciado; - meu sublime e notável pres_ente. )



Ao querer tanto e tanto, angelical esplendor,
Em face de verve compartilhar, assim, tão pleno
De/em mim, agasalhei-te numa só fase... Então;
- Contemplo-o e, por ora, o afago e o louvo!
Mas não, para sempre, aquietar-me-ei ao papel.
Apenas, curvo-me ao singular momento!



E, lá ao longe, vejo-o, mimo - anjo dançante
Em vôo largo, conjugado ao meu olhar.
Eternizado e ao alcance, aqui e lá,
Ao mesmo tempo, és, estás e permanecerás
Presente ditoso, quiçá, em ajustes de medida;
- Minha etérea dádiva recebida,célebre criança, flor!