sexta-feira, 4 de abril de 2008

Sou um nada.

Sinto-me pequena, um quase nada,
com muitas limitações, tal qual uma criança,
pois a cada dia que passa, percebo
que vivo numa absoluta ignorância.

Minhas idéias, não fecundam, não florescem
são memórias esquecidas, que fenecem
porque nunca deram a luz a nada proveitoso,
a nenhum projeto avultoso.

Percebo que construo minha vida,
sem muitos sonhos, sem nuanças
apenas em rotinas, em mesmice trazida
pelo cotidiano, nada cheio de mudanças.

Não conheço o segredo da transformação,
não conheço a resposta que busca meu coração,
em sair dessa situação desolada
de me sentir um nada, ou, um quase nada.