sexta-feira, 4 de abril de 2008

Purificação !

Em tua face,
Vejo lamentos
De agonia e desespero,
Rolam profundas larvas e
Mil feras afloram
Nesse inconsciente em desordem,
Preso à chuva, ao sol, ao vento,
Deixando teu rastro.
Não sei se sabes
Achar a saída.
Olha-te ao espelho:
Vês que bebemos
do mesmo pranto?

Exorcisa-te das mágoas,
Eletriza-te, adoçando.
Passado se foi, resta o futuro...

Borbotam luzes intensamente
Em minha alma,
Que do aqui tomou conta,
Em lágrimas,
Purificando os sentimentos.

O tempo muda,
Crê na cadência desse amor,
Hoje em plenitude...