domingo, 13 de abril de 2008

JÁ NÃO HÁ SONHOS...

Já não há sonhos, de pétalas p’ra tecer a ideia
de ser o que desenha, o cosmo violado...
quando o nada da vertigem em nós vagueia!
Rouca voz, prometendo amor nunca chegado.

História se fez outrora, buscando o tempo
paradigma de loucura...vagabundo caminhar
ulcerando a vida em avançar mais lento...
olhos que vomitam, ambição de germinar!...

Nunca julguemos os outros por culpados
seremos um dia, em igualdade condenados
no mesmo frio chão, em leito Universal!

Como o sol no entardecer ditando frases,
chorando as mentiras, cantando as verdades...
divulgando a voz, da indiferença comunal!