sexta-feira, 4 de abril de 2008

INSENSÍVEL AMOR!...

Nossa!...Por ti derramei lágrimas, senti dores tão profundas...

Que ecoavam sobre o universo, despertando até mesmo atenção dos anjos...

Quanto esperei de ti?...Quanto sonhei?...Quanto me humilhei?...

Entreguei-me de coração e alma límpida depois da tua perseguição,

Acreditei em tuas palavras que me soavam como bálsamo a minh’ alma,

Que já vinha de outros sofrimentos...

Abusastes de mim, retirando-me o bem mais precioso o sorriso,

Usaste-me como tua sombra, quando queria ser tua luz!

Deixaste-me ao relento da dor, da amargura,

Que carrego por ter acreditado em ti...



Até o dia em que tropecei depois de saber de tuas traições...

Ah, dor imensa aquela sem saber se doía mais ser traído ou trair você!...

Ao trair-te, em busca de minha própria auto-afirmação,

Trai todos os meus conceitos e tudo aquilo em que acreditava,

O arrependimento bateu-me no fundo d’alma,

Entrando por meus poros e instalando-se em meu coração amargurado...

Agora fico horas a tua espera, a espera da volta daqueles dias,

Em que fui amado desejado, querido, por você,

Ah, que solidão é esta que me cobra tanto tua presença,

Onde estás tu? Para onde fostes? Como fazer-te voltar a me amar?...



Insensível a tudo que eu sentia...Deixou-me e,

Procurastes além da vida teu esconderijo, para lá indo,

Onde pensas que eu não te vejo e nem te sinta,

Engano teu!... Ah que engano, pois o que sinto por ti...

Atravessa o próprio infinito e consegue sentir teu perfume!

Agora, aqui, sozinho, olho em busca de teu olhar e,

Deparo-me com as estrelas e elas me trazem lembranças

De teus olhos apaixonados, e me vem o desejo de amar novamente,

Mas tua insensibilidade me afasta de ti e me joga nos braços de outra.

Agora, parto em busca de outros olhos, de outra pele e de outra história...