sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

APOCALIPSE DE JOÃO

"O Apocalipse representa a janela pela qual a humanidade restante poderá passar para o terceiro milênio e sentir a vida nos moldes preceituados pelo Evangelho do Cristo. A felicidade para os eleitos na Terra é hoje mesclada de grandes tormentos, pois as provações coletivas induzem as criaturas a afogadilhas intenções, ao desespero, à vingança e ao ódio. Fugiu do mundo a serenidade, assim como dificilmente nele se encontra o amor; o período é de transição. Que Deus nos abençoe, pois ele é temporário... mas desnorteia aqueles que ainda são fracos na fé.

Nos últimos acontecimentos do orbe terrestre, que finalizarão os dois mil anos, nas grandes catástrofes físicas e morais, quem não tiver fé, dificilmente se salvará. A salvação a que nos referimos é a estabilidade de consciência, é a paz interna no meio das tormentas que se aproximam. Parece, para os cépticos, que a fé é sinônimo de fanatismo, e esse engano é que vai levá-los ao caos do terrorismo e da depressão. A vida alegre é a que se consubstancia na luz da Fé, porque ela eleva o espírito até à plenitude do Amor. Queira Deus que despertemos cada vez mais para o Cristo, no resto de tempo que nos é dado, que também representa resto de imprudência. O Apocalipse é um aviso com dois mil anos de antecedência; todavia, o Evangelho, na sua retaguarda, nos fala do clima que poderemos formar em nós, a fim de que não soframos os desastres coletivos.

Quem se apegar ao Amor, aquele que universaliza todos os sentimentos, se livrará da rede selecionadora, que retirará uma grande cota do rebanho para mundos inferiores, onde haverá prantos e ranger de dentes. Quem não acreditar, e cruzar os braços diante do Cristo, dará sinal de que pertence às sombras, e para elas será entregue, pela sintonia do coração. Não vai, neste sentido, haver opressão nem oprimidos, nem tampouco divisões por qualidade, pois cada um receberá o que realmente merecer; essa é a lei da justiça."