segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Uma luz tão pequenina...

Vejo-me através de meus olhos,
Em cores que mudam conforme o humor...
Olhos negros, fria-navalha;
Olhos castanhos, suaves-melancólia;
Olhos marrons, mata-queimada;
Olhos mel, infinita-saudade,
Olhos furta-cor, de pura alegria.


De repente tudo melhora;
Entendi os medos de meu coração...
Vi que todos corremos
Na mesma negra escuridão...

Fico feliz,
Acertei os mal-entendidos
Fito-me furta-cor,
No arco-íris de todos os sonhos...
E fico de bem comigo.

E o espelho reflete
Um eu de imagens difusas, retorcidas,
E na bruma que tudo cobre
Surge uma luz tão pequenina,
Minha pequena luz!