quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Soneto Cigano

Sonha intenções nas entrelinhas ...
Enigmas de espelhos desnudando véus,
Vinho embriagando versos nas linhas
Enamorando mundo inteiros ao leu ...


Dengoso, meloso, alma cigana, faceira ,
Trocando passos como uma dança.
Prosa poética, feiticeira .
Envolvente, atrevido se lança.


Em quartetos e tercetos ,
Abre portas, janelas de estrelas ao Poeta .
Feliz se isola em redomas sem tetos.


O céu , o horizonte, nada é o limite ,
Nas mãos despertadas, fascinadas ...
Vibra ,explode em chamas a todo instante.