terça-feira, 4 de setembro de 2007

Só...

Só...
Sem ponto de partida
sem ponto de encontro
sem entrelaçar de mãos
desfraldo meus adeuses!

Só...

Tenho ganas de matar-me
impulso de fim...
ilusão do fim, permanente...
de ser quem sou
névoa do passado!

Só...

Pois é como se tivesse
te injetado na veia,
habitas meus planos,
que faz e desfaz desenganos!!

SÓ...

Me embrenho nos sonhos
ricos ou bisonhos
busco meus ideais
numa bacia de lágrimas
colhidas na intempérie
de todos os meus ais...

Só...
completamente e irreversivelmente...
Só!