terça-feira, 4 de setembro de 2007

Perdida na noite

Desorientação total
Despida de ilusões
Carente de emoções
Persisto neste caminhar
Sozinha, cheia de silêncios
Pensamentos a decifrar...


De viela em viela, prossigo
Levando ninguém comigo
Só o calar, me acompanhar
Trôpegas mensagens mudas
E eu me levando a caminhar
Escuridão, noite, a pensar...


Sozinha, pensando, temperando
Fustigando ventos a soprar
Em meu desalinho destino
Sem mais nada pra pensar
Consigo nas passadas mitigar
Na madrugada, o meu penar...

Pensamentos inebriantes, anseios
Ferventes das horas passarem
E o orvalho a peneirar, refrescar
Tanto que tenho, tanto a esperar
Gotas pingam no meu suspirar
Convidando a continuar a pensar...


Perdida de amor por você
Perdida na noite, meu bem querer
Implorando aos céus não acordar
Morrer de amor neste meu andar
E encontrá-lo comigo e lhe revelar
Esta paixão que vivo a amar...