sábado, 8 de setembro de 2007

NOSSO AMOR À MEIA LUZ

meia luz sempre consigo pensar!
Medito sobre nós -O que fomos! Como
Somos hoje? Fico então, mergulhada Dentro das minhas emoções.


O silêncio e a paz desta minha noite
Tão estrelada,trouxeram-me outra
Vez aqui! Em nosso lar! Em nossa casa
Nada foi desfeito! Mas o sono de antes.

Não dormirei mais aqui! Todos Mudamos! Apenas o cenário continua Igual...Nossa cama agora vazia
De nós dois, geme triste ao toque leve dos meus dedos!

Vejo-te espalhado pelo chão do quarto,
Dividido em minúsculas partículas das
Fotos que rasguei! Vim aqui para tirá-lo de mim!

Eu, dividida entre ir ou ficar, travo um
Embate interno! Que faremos de nós?
Tua foto na parede é a ínica presença
Da tua passagem aqui!

Lembro-me, que à bailar sozinho, cantavas e dizias que era eu tua superstar ! Erasmo Carlos eternizou
Esta canção, que também cantavas

Para alegrar meu solitário coração!
Eu me despia á meia luz do abajur que Iluminava suavemente o nosso leito!
Era uma luz tênue! Frágil como teu amor!

Sentia-te então, meu ébano tão cativo!
Enquanto rolando, cantando e Dançando ,poderosos e amantes, observavas sorrindo meu corpo suave


Que também dançava apenas para teu deleite! E aquela luz do abajur, trazia sombras nas paredes do quarto , mostrando a silhueta do meu corpo nú

Que bailava apenas para ti! Na parede, ainda estão nossos nomes escritos por ti; parecem postais coloridos da mais pura felicidade!

Amamos aqui, sonhamos aqui, em total
Igualdade de sentimentos! Fizemos Planos futuros aqui, à meia luz do amor!
Apenas do nosso amor!

A vida mudou-nos e separou-nos! Apenas a saudade ainda está aqui!
Cúmplice de minhas idas e vindas, tão Escondidas de mim mesma!

OS caracóis da fumaça dos cigarros,
Parecem ainda fazer uma sobra tua na
Parede! São reflexos de nós...de mim...
De ti...

Aqui e agora, à luz débil e frágil do abajur ainda reflete pedaços de nós dois! À luz do abajur! Nas sombras deste quarto nosso, apenas sonho...

Choro!...Lamento! ...Agradeço!
Feliz...triste...feliz...triste...Apenas choro! Nem mesmo sei se haverá ainda um amanhã! Quem saberá?