sábado, 8 de setembro de 2007

Mediunidade com Jesus

A Humanidade procurando destruir os grilhões que ainda vinculam à Era da Matéria, na qual predominam sentimentos inferiorizados, apresenta dolorosos sintomas de decomposição, à maneira de um corpo que se esvai, lentamente, a fim de, pelo mistério do renascimento, dar vida a outro ser mais perfeito e formoso.
Os problemas materiais, os instintos ainda falando, a inclinação ao
personalismo e à vaidade, à prepotência e ao amor-próprio, enfim, a condição ainda deficitária de sua individualidade espiritual, concorrem para que o Mais Alto encontre, nesta altura dos tempos, forte obstáculo à livre, plena e espontânea manifestação mediúnica.
Justo e mesmo necessário será que o médium guarde, igualmente no coração, o desejo de pelo estudo, pelo trabalho, pelo amor e pela meditação, sobrepor-se ao meio-ambiente e escalar com firmeza os degraus da evolução consciente e definitiva, convertendo-se assim, com redução do tempo, em espiritualizado instrumento das vozes divinas. Assim sendo, a natureza das nossas aspirações, do nosso pensamento e sistema
de vida, a se expressarem através de atos e palavras, pensamentos e
atitudes, determinarão, sem dúvida, a qualidade dos espíritos, que pela lei
das afinidades, serão compelidos a sintonizarem conosco nas tarefas
cotidianas e, especificamente, nas práticas mediúnicas.
Cada um de nós terá que construir a própria edificação. Esta transição da Era da Matéria para a Era do Espírito, pode começar a ser efetivada,
humildemente, silenciosamente, perseverantemente, no mundo interior de cada criatura.