sábado, 8 de setembro de 2007

Inteiramente Tua

Um dia, quando minha sede
desistir de existir
e eu por inteira
diluir em tua boca
talvez, neste dia,
eu volte a sorrir
(por compaixão!)


Um dia, quando meu corpo
fizer parte do teu
e a solidão permitir
o êxtase desta paixão
talvez, neste dia,
eu morra de exaustão
(ou não!)
Quem sabe nesse dia
o silêncio desperte meus sentimentos
e eu não mais lamente a morte...