sábado, 8 de setembro de 2007

INCERTEZA

Guardo-te aqui nas asas do meu vôo,
na incerteza marcada dos meus sonhos
e em cada despertar de um novo dia.

Desfruto-te de longe quando passas,
num belo iluminar entre as penumbras,
que deixam a saudade no teu rastro.

Rebelo-me com a vida que é injusta,
te amando no silêncio de minha arte
e nas canções que ouço às escondidas.

O que seria das noites sem estradas,
e de mim se não eu pudesse ter-te,
nos versos que te escrevo, vida minha?