segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A Face Oculta

No lodo da pedra úmida e negra

Restos de sonhos tombados pelo vento,

Emoção entorpecida ao silêncio segreda

A esperança morta em ausente tempo.



Nas marcas do corpo abandono e desgosto,

Olhar distante além do pensamento...

Em degredo a flor sorriso no rosto,

Águas passadas banhando sentimentos.



Tempestades n’alma, sentidos tensos...

Quem é você, senhora dos disfarces,

Que nada diz e oferece o sono intenso?



Não há cansaço ou dor na oculta face,

Fugindo da solidão nada mais penso

Em seus abraços aceito o desenlace...