sábado, 8 de setembro de 2007

disso eu bem sei...

Difícil entender de mim...
Sou ou desejo ser?
E por acaso essa estrada/estranha é o fim
ou marca o ainda o início do percurso de meu viver?

Viajor, vontade estradeira...
Ânsia de alma bailadeira
que faz o corpo tremer e temer.

Sei que a viagem continua
enquanto o sentimento grita.
Sei que o querer faz da verdade uma querencia nua,
quando rocio o orbe do infinito...
Sei que meu pensamento se redescobre a cada segundo.
Sei que o manto azul por certo cobrirá o mundo.
Sei que muito vou chorar ainda
por tentar ententer a vontada infinda,
daqueles nos quais derramo minhas expectativas.

Sei... bem sei,
que nunca farei reverência a qualquer rei
que venha desdenhar-me...
Sei...bem sei,
que nada far-se-á de forma desgarrada, tresloucada,
enquanto meu coração estiver no leme.
Sei... e disso muito sei,
que quem verdadeiramente ama, nada teme...

Foram os ensinamentos do caminho.
O construir dos meus vários ninhos.
Foram enfim todos os verbos que conjuguei
modo meu, inserido naquilo que sempre acreditei,
que ressonaram, se plasmaram,
e agora passeiam por mim
como o que me move, como o que me vaticina,
e delimita-me no agora,
uma meta, uma sina.

Sei...
Disso eu bem sei.
Como sei.