segunda-feira, 13 de agosto de 2007

TUA BÊNÇÃO, PAI!_

Quanta honra ser chamada "tua filha",
mais ainda por chamar-te de "meu pai",
nestas horas em que penso ser a ilha
onde a chuva da tua bênção 'inda cai.

Se me perco, eu te procuro confiante,
alicerçando os meus passos indecisos,
dispensando estas bengalas de um infante
ao lembrar os teus conselhos tão precisos.

Pelas curvas, nas esquinas desta vida,
eu me orgulho de ter sido concebida
de um amor que o bom tempo resguardou.

O que me deste é menor do que eu te devo,
quanto amaste comparar eu não me atrevo...
Só te endeuso na saudade que restou.