segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Olhos que olham o mundo

Olhos ávidos que olham o mundo
desprovidos de maldades
apenas cheios de carinhos
mesmo que tenham vivido sobre espinhos.
Olhos abençoados, hoje fatigados
pela longa caminhada de outrora
nos guia, pela passagem da vida.
Olhos que deixaram traços na beleza
hoje escondida, pelo cansaço
rebuscam no hoje pedaços do ontem
deixando-nos lições sábias e profundas.
Olhos que tanto amei, perdoa-me
pelas fraquezas, pelas atitudes errôneas
guia-me hoje e sempre através da doçura.
Ajuda-me a entender as atrocidades
as maldades, e inteperides da estrada
Olhos de ternura, do velho
que um dia também foi criança como eu
e que hoje se esconde na esperança
de um novo e lindo amanhecer
ainda acreditando e confiando
na bondade dos homens.