domingo, 12 de agosto de 2007

Metade eu, metade vida

Não quero recomeçar nada,nem luz de velas quero,não importa se o sol não aparecer,aprendi que não importa o mundo,se eu sou o que o faz continuar.

Amarrei um punhado de felicidade,embrulhei minhas paixões,esqueci aquelas brigas inúteis,bati a porta como se quisesse nunca mais abri-la,e parti, até hoje não sei pra onde.

Fui à procura de asas, de nuvens, queria voar,aprendi que nada aprendi deste tal amor,a alegria corre com os dias de chuva,o abraço vem quando menos precisamos,nos sentimos livres até que a solidão nos agarra.

Esperei a tempestade ir embora do peito,
ninguém enxuga o telhado depois da chuva,
de nada serviram as lágrimas, eram poucas,
tinha sede de abraçar como só o amor ensina,
do beijo sem perguntas como ela faz.

Caminharam pelo meu corpo como se fosse objeto,
não perceberam que tinha vida,
as emoções eram parte loucura,
parte desejo,por medo da liberdade dei
voltas em torno do sentimento,
por medo de amar que usei o não como escudo.

Ainda não descobri que caminho seguir,
depois de ontem, depois de todo amor que dei,
sou metade coragem, metade medo,
como quem dorme meio dia e meia noite,
jamais saberá do calor do sol ou as formas da lua.