sábado, 11 de agosto de 2007

Incessantes buscas interiores

Sinto a flecha do cupido
entrando no seu corpo e
cravando-se em meu coração,
numa cumplicidade silenciosa,
delirante da nossa paixão.

Quero na busca inocente do amor,
mergulhar na intimidade do teu ser
para mostrar-lhe a pureza
que é a essência sublime da natureza,
calando-te com os beijos meus.
Confesso,teus lábios,são duas
chamas acesas,que me incendeiam
o coração, a alma, o corpo,
que me fazem perder o juizo
despertando loucas sensações
se tornando dificil demais
de segurar as emoções.

Na noite silenciosa,recordo
seu corpo perfumado,
deitado a meu lado...
sua pele sedosa como veludo.
Nossas trocas de caricias,
realizando sonhos e fantasias...
nos levando ao ápice do gozo
numa suave magia e sedução.

Tudo isso já faz parte do passado,
são retalhos da alma que costuro,
velhas fotos em preto e branco que
se mesclam as lembranças lindas
sempre vivas,que jamais quero olvidar
e nem do meu coração tirar.

Me acostumei com as saudades,
elas me fazem companhia,
nas noites frias de solidão,onde
entre rimas e versos me exprimo,
desnudando-me inteira aos olhos
das pessoas...tentando compor os
versos que traduzem meus mais
intimos e particulares sentimentos.
Nem sei se me entendem...
nem me interessa saber.....
Só você que tem que me entender
acreditar,que quando tento
penetrar e me aprofundar nos mistérios
da vida, o faço só para tentar
compreender os mistérios da morte,
fazendo mil estudos e pesquizas
para saber,se ainda posso continuar
acreditando em um nosso
lindo,majestoso e glorioso
reencontro de almas...

Se devo continuar a ama-lo,
guardar-me para você,
imaginando-o no amanhã
de mãos dadas aqui comigo,
nesse mesmo cenário,entre
papeis pelo chão espalhados,
dividindo sorrisos e
momentos de felicidades
escrevendo o final da
nossa linda história de amor.