domingo, 12 de agosto de 2007

CÃNTICO DE AMOR

Ainda que eu olhasse as paisagens da vida e depurasse com o olhar o sabor do mais puro mel;

Ainda que o colorido do arco-íris mostrasse-me a paz adormecida e os espinhos do caminho não me fosse tão cruel;

Ainda que a alegria fosse-me contínua e acolhida como o mais gratificante sorriso e
ainda que os vendavais da vida fossem-me arrebatados de todos os meus tristes momentos;

Ainda que os mais nobres pensamentos e os meus mais edificantes ideais fossem os alicerces dos mais belos jardins, e os rouxinóis entoassem os cânticos mais belos e divinais;

Ainda que todos os meus versos poéticos fossem a entonação de todas as canções e dos mais belos madrigais;

Ainda que eu sentisse em meu rosto a carícia contínua da brisa do mar, e ainda que meu coração fosse uma eterna fonte de calor e eu jamais deixasse de amar, mesmo assim Senhor, sem Teu Amor, eu seria como a ave solitária pela vida a vagar.