quinta-feira, 19 de julho de 2007

MINHA FANTASIA

Tu eras o encantado amor
Quimeras ao coração
Anjo e borboleta, minha flor;
Enfeites do amor, um broche multicor.
Tu eras um trevo solitário
De quatro folhas em vão
Reguei-te com águas do amor
Como vaso de bronze em andor.

Tu eras o amor cantado
Sem cigarras, sem pássaros!
Um som de harpa dedilhada
Que na utopia eu o imaginava.
Mas nada sabes do etéreo amor
Sinto uma lei em teu mistério
Talvez não exista tal destino
Perdi-me em meu próprio tino.