sábado, 21 de julho de 2007

Em parábola

São tantos caminhos sem sombra!
Se anda com a sede de quem vai caçar,
enquanto as pedras ficam redondas,
nessa erosão de ir e voltar.

Falo, grito tanto,
mas só quando estão com o lábio ressecado e branco
é que vêem a importância
da corda descer e ir buscar..

É igual aqui e em qualquer canto,
e nunca se aguarda quando estiver rareando,
senão não adiantará as mãos,
pois não se poderá puxar..