sábado, 21 de julho de 2007

Brilho escuro

Ceú ! Exclamo eu pobre penitente
Às chamas puras, à Ama Divina
No altar trágico, ser inconsciente
Mundos partidos à própria sina.



Se há erros, são tantos e todos são
Nele uma incógnita do futuro
Desesperado fogo em brilho escuro
Acorda o medo do bicho-papão.



Talvez a chuva tenha se perdido
No líquido que nos faz um ser ungido
E levasse a dor à pia batismal...



Nas contas doloridas de um terço
Choradas ao pé do nosso berço
O paraíso à terra sacrificial.