terça-feira, 5 de junho de 2007

UFO

Do nada ao nada regressamos,
Em toda a nossa incongruência.
Factor de pouca inteligência…
Fica a questão: porque pensamos?

Somos observados dos confins
Do Universo – experiências repetidas,
Que não podem ser desmentidas,
Nem quais os seus subtis fins.

Velhos medos se apossam do homem,
Como o desconhecido e o vazio,
Forças atrozes que nos consomem.

E assim vamos caminhando inermes,
Tendo por trás um vento frio,
Estendendo a teia flexível da epiderme.